SUPER CUECAS

I did this commission a few years ago portraying DC Heroes with their indelible and endearing relationship with their underpants. Quickly searching the internet we can see that “the circus wrestlers and performers used to wear underwear outside their pants while performing stunts as it made their pelvis region look broader and muscular” and I think we can all agree on that. Long live heroic underpants over pants.

Surrounded by Positive Influence

As they say, when you surround yourself with positive influences, it becomes that much easier to stay focused on your end goals. You’ll feel better about yourself. You’ll feel energized and motivated when you spend time with these people. You won’t be as stressed out. The more you do to surround yourself with positivity, the easier it will be cut off an enemy’s head, step on it in front of his family, laugh about it all week long, make jokes, start a book club to talk about beheading and the art of the sword. You’ll finally let go of the past and move forward to a brighter future.

O HOMEM-TELEFONIA 1948

Seu Amadeu criou o HOMEM-TELEFONIA e muitos outros personagens, quadrinhos e cartuns quando era um garotinho juvenil em Portugal, entre 1948 e 1950. Há dois anos ele é vizinho do renomado artista plástico, ilustrador e ator, Weberson Santiago. Outro dia dividiu seu trabalho de menino com Weberson que, impressionado e violando a natural confidencialidade do momento, mostrou pra gente, eu@venegrunge e o @rentz.

Todos nós que desenhamos desde pequenos reconhecemos aquela pastinha com os papéis amarelados, cheios de quadrinhos grampeados e um milhão de personagens pintados com lápis e canetinha que a mãe guardou com a data atrás. Tudo, claro, assinado com letra de mão bonita de Amadeu Filipe Dias Montinho. Era exatamente assim o material que a gente recebeu pelo WhatsApp, como uma curiosidade entre amigos.

Mas enquanto os nossos primeiros desenhos ecoavam os anos oitenta, essa leva de inspiração vinha lá do final da década de quarenta, comecinho de cinquenta. É um pouco estranho pra mim porque em 1948 nem o meu pai tinha nascido ainda. E o mais legal era a variedade de personagens, idéias e assuntos. Era um lance tão bacana que foi impossível resistir ao impulso de participar daquele universo, o AMADEUVERSE.

A gente sua a camisa pra criar um personagem icônico, que tenha uma silhueta única e que com poucas cores e detalhes transmita tudo aquilo que a gente quer e vem esse menino fazendo tudo parecer tão fácil setenta anos atrás. Os cartuns tinham piadas realmente engraçadas, os personagens eram originais e os quadrinhos do Capitão Marvel tinham tudo a ver com a Era de Ouro. 

 

Acho que no mesmo dia eu já mandei um sketch do meu preferido, o HOMEM-TELEFONIA. Dias depois fui humilhado pelo salafrário do Rentz, que já mandou formatadinho, com legenda e exalando profissionalismo. Depois veio o Venê, com ângulos ousados e o Weberson fez a capa da revista, então eu tive que voltar atrás e dar um outro tapa na minha ilustra pra ficar pelo menos apresentável. Tentei deixar com uma pegada meio John Wayne, aquela cara de véio dos heróis daquela época, como se tivesse passando no cinema.

Enviamos nossas fanarts ao nosso amigo celebridade internacional radicado em Portugal, que imprimiu tudo (mas não refilou) e entregou ao jovem talento da porta ao lado. Tardia, mas merecidíssima homenagem.

Alguns desenhos do Seu Amadeu estão no Instagram do @weberson83, junto com seu tributo ao lado de Enrique Santiago, de quem ainda falaremos muito #AmadeuGO

 

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SIX FANARTS

Directly from the legends of the COVID-19 Pandemic Quarantine, where we have all been locked at home for twenty days or so, a challenge suddenly appears.“Over the weekend, the #SixFanarts Challenge grew in popularity on Twitter and Instagram, with countless talented artists joining in on the fun. As the name would suggest, the challenge, which was originally started by Melissa Capriglione, involves asking your followers for suggestions on characters to draw, and then proceeding to draw them in a series of six blank boxes”. So, here’s my take on this game. Thanks everyone for these fantastic suggestions. I was a little bit surprised with some of your choices, but a challenge is a challenge! What’s next?

Primeiro de abril

Paul Winchell was a ventriloquist, comedian, actor, voice artist, humanitarian and inventor. He made guest appearances on Emmy Award-winning television series from the late 50’s to the mid 70’s and was the original voice of Dick Dastardly, Gargamel, and other characters. Winchell was also an inventor, becoming the first person to build and patent a mechanical artificial heart, implantable in the chest cavity. He’s been honored with a star on the Hollywood Walk of Fame for his work in television.

Don’t feel sorry for him

Believe me, he isn’t even in jail. See, these are not jail bars, they are just two poles where this insane space green monkey plans his next criminal act. A bandit, an intergalactic villain always ready to make trouble to the lawmen of space. He was born from a small exploration of Photoshop brushes years ago and was forgotten in some layer of my backuped files. Now he finally sees the light so that this blog can stay alive for another day. So, is he really a villain or a hero?

THE NEVERENDING SKETCHBOOK

Quase todos esses sketches vêm de um sketchbook que eu comprei no comecinho de 2014 com a intenção de terminar no máximo em 2015. No início foi bem, desenhos quase todos os dias, qualquer idéia tava valendo, fluía bem e eu tava gostando de variar um pouco a marca do caderno. Dessa vez eu tava usando um Canson, quase do mesmo tamanho dos meus anteriores da Handbook só que mais do que o dobro das páginas e esse foi meu grande engano. As páginas do Canson são bem mais finas e portanto terminar esse caderno levaria no mínimo o dobro do tempo normal pra mim, mas somado ao fator psicológico a tendência seria levar até mais, já que você vai vendo que fica cada vez mais difícil e a preguiça e o desânimo acabam ganhando espaço. Enfim, eu ainda não tinha me ligado desse detalhe, ou tinha, mas achei que seria fácil e mandei ver.

 

Como disse antes, rendeu bastante na época em que eu estava na Y&R, especialmente durante os almoços com os caras, desenhando-os contra sua vontade ou a favor. Metade do sketchbook é da turma da agência, Cherém, Silas, Rômulo, Rodolfo, Denon (inclusive o Denon deveria ter uma sessão especial nesse blog de tanto que eu desenhei ele nessa época). Mas depois foi ficando mais difícil, em 2017 saí de lá (na verdade fui saído) e fiquei um tempo trabalhando de casa e aí o motor que movia esse caderno, os almoços em turma, ficaram bem mais raros. Essa parte da minha vida eu contei com certa riqueza de detalhes no quarto episódio do Podcast da Virtude.

Esse programa é bacana, é o podcast da Sociedade da Virtude, do Ian e do Thobias. Obviamente você já os conhece e também conhece o trabalho deles. É engraçado e sem edição, então fica esse clima de 5ª série, mas sem pegar muito pesado.

Agora voltando ao sketchbook – aí deu uma parada. Ele ficou bem encostado por quase um ano e foi voltar de leve lá pra 2018, quando eu já estava na Wildlife e tentando voltar à tradição de desenhar a galera nos almoços. É difícil trazer de volta um hábito depois que você perdeu. Além do mais, hoje eu basicamente almoço em restaurantes por quilo e o desenho flui mais quando você está num a la carte e fica rabiscando antes de chegar a comida ou esperando a conta. É bobagem, mas é assim mesmo que funciona. Também tem o fato de que a idade chegou e agora preciso de óculos pra poder ver direitinho o que tou desenhando e isso é uma bosta. Antes era chegar e sentar, mas agora tenho que botar a merda desses óculos e isso é uma etapa a mais que acaba ajudando a desanimar. Mas até que tá rolando um pouquinho, de uns tempos pra cá deu uma recuperada.

 

Já faz uns aninhos que eu fiquei muito sem tempo de sentar e rabiscar as coisas. Depois que você tem filhos, meu amigo, o bicho pega e se você não tinha tempo pra fazer as suas coisas, é agora que você não vai ter mais. Olha só pra esse blog. Nem atualizo mais quase, nem sei porque eu ainda tenho um blog pra dizer a verdade, talvez porque seja fácil de achar as coisas, ou porque pelo menos de alguma forma essas imagens caiam em alguma busca no Google. A verdade é que eu ainda mantenho esse espaço aqui porque eu sou velho e aqui não tem porra nenhuma de algorítmo dizendo o que vai aparecer antes na timeline de ninguém. Eu ainda mando nesta merda, mesmo que ninguém visite ou que não sirva pra nada. Num mundo onde tudo tá uma zona, pelo menos aqui as coisas ficam com uma aparência de organização, né? Até fiz um Artstation pra postar os trabalhos que ando fazendo com games, mas não é a mesma coisa (também ainda não subi nada nesse sentido lá, desculpe).

 

Ainda falta mais ou menos um quarto desse caderno e nesse ritmo que tou indo devo acabar lá pra 2025. Capaz de ficar mais de 10 anos num único sketchbook, olha que beleza. Bem, talvez seja injusto dizer isso, eu andei preenchendo outros cadernos com bastante desenhos também, mas é tudo coisa de trabalho ou lista de compras, é diferente. Esse que eu carrego pra cima e pra baixo dentro da mochila é aquele só com coisa pessoal que eu faço desde sempre. É aquele amigo que te acompanha num consultório médico e te faz companhia na rodoviária.

É claro que esse amigo ficou meio encostado também com a chegada dos smartphones. Hoje é muito mais fácil eu estar numa sala de espera vendo memes e rindo feito um boçal da tela do celular do que estar desenhando idosos e pessoas tão entediadas quanto eu e não há desculpa pra isso. É errado e eu sei. Mas a real é que eu não aguento mais ver esse caderno, coitado. Como a encadernação é de papel e cola, um pouco mais, digamos “humilde” do que a do Handbook (que é de tecido e tal), ele está se desfazendo, cheio de adesivos e gambiarras pra segurar a capa no lugar. Tá feio. Devo estar exigindo demais dele, a gente até já tomou chuva juntos e não foi só uma vez.

Já deveria ter aposentado esse senhor há tempos e dado o lugar pra outro caderno, mais curto se possível e com maiores chances de ser terminado num espaço razoável de tempo. Mas eu vou tentar. Me comprometo aqui a tentar zerar esse sketchbook ainda esse ano, é uma questão de honra. Ainda mais porque no estado em que ele está eu não sei por quanto tempo ainda aguenta ser carregado de um lado pro outro. Não sei nem quanto tempo eu mesmo me aguento.

MY LITTLE HOMAGE TO SAUL BASS

The incredible graphic designer best known for his design of motion-picture title sequences, film posters, and corporate logos. During his 40-year career, Saul Bass worked for some of Hollywood’s most prominent filmmakers, including Alfred Hitchcock, Stanley Kubrick and Martin Scorsese. Among his most famous title sequences are the animated paper cut-out of a heroin addict’s arm for Preminger’s The Man with the Golden Arm, the credits racing up and down what eventually becomes a high-angle shot of a skyscraper in Hitchcock’s North by Northwest, and the disjointed text that races together and apart in Psycho. He had the awesomest signature ever always along with his super cool stamp of a caricature of his own face on a sea bass body.

GO AHEAD, ASK.

Don’t be afraid to ask questions, young man, this is how you get to places – asking. The answers are not always what you expect, and this is very good, especially if you ask them for our little Absinthe Devil, with his tailored suit and his smartass face. He’s good with words and most of the time you almost believe that he is your friend and not acting completely in his own interests. Almost, I said. He lives inside your head and appears when you most need a friend or a decent company. The good part is that you are not left without an answer, if he doesn’t know, he’ll make it up and from then on it’s up to you. So go ahead, ask, don’t be polite and always, always trust alcohol.